Pessoas ganhadoras
Quando a pessoa ganhadora comete um erro, diz: “Me equivoquei”, e aprende a lição.
Quando uma pessoa perdedora comete um erro, diz: “Não foi minha culpa”, e culpa os outros.
Uma pessoa ganhadora sabe que a adversidade é o melhor dos professores.
Uma pessoa perdedora se sente vítima ante a adversidade.
Uma pessoa ganhadora sabe que o resultado das coisas depende dele.
Uma pessoa perdedora crê que a má sorte existe.
Uma pessoa ganhadora trabalha muito forte e gera mais tempo para si mesmo.
Uma pessoa perdedora está sempre “muito ocupada” e não tem tempo nem para os seus.
Uma pessoa ganhadora enfrenta os problemas um a um.
Uma pessoa perdedora dá voltas e nem sequer se atreve a tentar.
Uma pessoa ganhadora se compromete, dá sua palavra e a cumpre.
Uma pessoa perdedora faz promessas, não assegura nada, e quando fala só se justifica.
Uma pessoa ganhadora diz:
“Sou bom, mas vou ser melhor”.
Uma pessoa perdedora diz:
“Não sou tão mal como muita gente”
Uma pessoa ganhadora escuta, compreende e responde.
Uma pessoa perdedora só espera até que chegue sua hora de falar.
Uma pessoa ganhadora respeita aqueles que sabem mais que ele e trata de aprender algo com eles.
Uma pessoa perdedora resiste aos que sabem mais que ele e só se fixa em seus defeitos.
Uma pessoa ganhadora se sente responsável por algo mais que somente seu trabalho.
Uma pessoa perdedora não se compromete e sempre diz:
“Faço o meu trabalho”
Uma pessoa ganhadora diz:
“Deve haver uma forma melhor de se fazer isto…”
Uma pessoa perdedora diz:
“Esta é a forma como sempre fizemos”
Uma pessoa ganhadora é parte da solução.
Uma pessoa perdedora é parte do problema.
Uma pessoa ganhadora se fixa em “como se vê a parede em sua totalidade”.
Uma pessoa perdedora se fixa “no ladrilho que cabe a ela colocar”.
Envelheço
Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical…
Envelheço quando o novo me assusta e minha mente insiste no comodismo…
Envelheço quando meu pensamento abandona a casa e retorna sem nada…
Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar…
Envelheço quando penso muito em mim mesmo e me esqueço dos outros…
Envelheço quando penso em ousar mas temo o preço da ousadia…
Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma…
Envelheço quando tenho chance de amar mas vence o medo de arriscar…
Envelheço quando paro de lutar…
Deixe a raiva secar
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convida-la para brincar.
Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manha. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:
– Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
– Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.
Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro.
Não exija dos outros o que eles não podem lhe dar, mas cobre de cada um a sua responsabilidade. Não deixe de usufruir o prazer, mas que não faça mal a ninguém. Não pegue mais do que você precisa, mas lute pelos seus direitos.
Não olhe as pessoas só com os seus olhos, mas olhe-se também com os olhos delas. Não fique ensinando sempre, você pode aprender muito mais. Não desanime perante o fracasso, supere-se o transformando em aprendizado.
Não se aproveite de quem se esforça tanto, ele pode estar fazendo o que você deixou de fazer. Não estrague um programa diferente com seu mau humor, descubra a alegria da novidade. Não deixe a vida se esvair pela torneira, pode faltar aos outros…
O amor pode absorver muitos sofrimentos, menos a falta de respeito a si mesmo! Se você quer o melhor das pessoas, dê o máximo de si, já que a vida lhe deu tanto. Enfim, agradeça sempre, pois a gratidão abre as portas do coração.
O trem da vida
Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina na mão... A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho... Porque pensa que não é importante.
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais... Então você pode escolher: Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil. Pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar?
Você começa tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro... Amizade... Nossa! Tem bastante, e curioso... Não pesa nada! Mas tem algo pesado... Você faz força para tirar... É a raiva, como ela pesa. Ai você começa a tirar, tirar, e aparecem à incompreensão, o medo, o pessimismo...
Nesse momento, o desânimo quase te leva para dentro da mala... Mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um sorriso, que estava sufocada no fundo de sua bagagem... Pula para fora outro sorriso e mais outro, e ai sai a felicidade...
Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza... Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois você vai precisar bastante... Procure então o resto: Força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância, bem humor...
Tira a preocupação também, e deixa de lado. Depois você pensa o que fazer com ela... Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pensa bem o que você vai colocar lá dentro! Agora é com você... E não se esqueça de fazer isso mais vezes... Pois o caminho é muito, muito longo.